sábado, 27 de setembro de 2014

A voz do Papa. A parábola do trigo e do joio.


                                                          



 Nosso Deus é um pai que nos espera, sempre, para nos receber  perdoar. A parábola do semeador.

Mas atenção: a paciência evangélica não é indiferença diante do mal.

O ensinamento da parábola é dúplice. Antes de tudo recorda que o mal existente  no mundo não deriva de DEUS, mas do seu inimigo

DEUS é um pai paciente  que nos espera sempre

É curioso, o maligno sai a noite para semear o joio na escuridão, na confusão; sai para semear o joio onde não há luz. Este inimigo é astuto  semeou o mal no meio do bem, de tal forma que para os homens, e impossível separá-lo claramente; mas no final DEUS conseguirá fazê-lo!
E aqui chegamos ao segundo tema:  a oposição entre a impaciência dos empregados  e a espera paciente do dono do campo, que representa DEUS. Ás vezes temos uma grande pressa de julgar, classificar, por de um lado os bons e do outro os mau.
Mas recordai-vos  da oração daque-le homem soberbo: Graças a vós ó DEUS, eu sou bom, não sou como os outros homens, maus... (cf . Lc 18,11-12).
Ao contrário, DEUS sabe esperar. Ele olha para o campo da vida de cada pessoa com paciência e misericórdia: vê muito melhor do que nos a sujeira e o mal, mas vê também os germes do bem e espera  com confiança que eles amadureçam.
DEUS e paciente, sabe esperar, que nos aguarda com o coração na mão  para nos receber e perdoar.Perdoa-nos sempre se formos ter com ele.

No final o mal será arrancado e eliminado 

A atitude do dono do campo e aquela da esperança fundada da certeza de que o mal não e a primeira nem a ultima palavra. E é graças esta esperança paciente de Deus  que o próprio  joio, ou seja, o coração maldoso, com muitos pecados, no final pode tornar-se boa semente. Mas atenção: a paciência  evangélica   não é indiferença diante do mal; não se pode fazer confusão entre o bem e o mal! perante o joio  presente no mundo, o discípulo  do senhor é chamado a imitar a paciência de DEUS, a alimentar  a esperança com o alento de uma confiança inabalável na vitoria final do bem, ou seja,de DEUS.
Com efeito, no final o mal será arrancado e eliminado: no tempo da colheita,isto é do juízo, os ceifeiros cumprirão a ordem do senhor, separando o joio para queimar(Mt13,30). Naquele dia da ceifa final o Juiz será Jesus, aquele que lançou a boa semente no mundo e, tornando-Se Ele mesmo grão de trigo ,morreu e  ressuscitou. No final, todos nos seremos julgados  com a mesma  medida com a qual tivermos  julgado: a misericórdia  que tivermos usado em relação  aos outros será utilizada  também para conosco.Peçamos  a nossa Senhora, nossa mãe, que nos ajude a crescer na paciência, na esperança e na misericórdia  com todos os irmãos.



Excertos do Angelus de 21-07-2014. Arautos do Evangelho



                                                 

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