domingo, 22 de setembro de 2013

A voz do PAPA sejamos homens e mulheres de oração.





Uma Igreja que evangeliza, deve começar sempre a partir da oração, do pedir, como os Apóstolos no cenáculo, o fogo do Espírito Santo.

No credo, imediatamente depois de ter professado a Fé no Espírito Santo: dizemos: Creio na Igreja una, católica e apostólica. Há um vinculo profundo entre estas duas realidades de Fé: com efeito é o Espírito Santo que da a vida à Igreja, guiando seus passos. Sem a presença e obra incessante do Espírito Santo,a Igreja não poderia viver nem cumprir a tarefa  que Jesus Ressuscitado lhe confiou, de ir e ensinar todas as nações( cf MT 28, 19).
Evangelizar é a missão da Igreja,não só de alguns, mas minha,tua,nossa.O apóstolo Paulo exclamava: Ai de mim se eu não anunciar o evangelho! ( 1 cor 9,1). Cada um deve ser um evangelizador, sobre tudo com a vida! Paulo VI frisava que evangelizar é  a graça e a vocação própria da Igreja, a sua identidade mais profunda. Ela existe para evangelizar ( Evangelii nuntiandi, n. 14 ).

                                O verdadeiro motor da evangelização na Igreja.

Quem é o verdadeiro motor da evangelização na nossa vida e na Igreja
 Paulo VI escrevia  claramente: ELE, O Espírito  Santo, é aquele que ainda hoje como nos inícios da IGREJA, age em cada um dos evangelizadores que se deixa possuir e conduzir por ELE, e põe na sua  boca as palavras que sozinho não
poderia encontrar, ao mesmo tempo que predispõe  a alma daqueles que escutam a fim de a tornar aberta  acolhedora para a boa nova e para o reino anunciado (Idem,n.75).Então para evangelizar, é necessário abrir-se  de novo ao horizonte do Espírito de DEUS, sem ter medo  do que nos pede e do lugar para onde nos guia. Confiemos-nos a ELE! ELE tornar-nos capazes de viver  e de dar testemunho da nossa Fé  iluminará o coração de quem encontramos. Foi esta experiência de Pentecostes : aos Apóstolos, reunidos com Maria no cenáculo, apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram cheios do espírito santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falasse ( AT2,3-4)pousando sobre os Apóstolos, o Espírito Santo fá-los sair de si mesmos e transforma-os em anunciadores e testemunhas das maravilhas de DEUS(v.11). E esta transformação realizada pelo Espírito Santo reflete-se na multidão que ocorreu ao lugar, proveniente de todas as nações que há debaixo do céu (v,11), para que cada um ouça as palavras dos Apóstolos como se fossem pronunciadas na própria língua (cf. v.60).

A língua do evangelho é a língua da comunhão


Aqui há um primeiro efeito importante da obra do ESPÍRITO SANTO que guia e anima o Evangelho: a unidade,a comunhão.
Em babel, segundo a narração bíblica, tiveram início
a dispersão dos povos e a confusão das línguas, fruto do gesto de soberba e de orgulho do homem que queria construir, somente com suas forças e sem DEUS, uma cidade e uma torre cujo cimo  atinja os céus (Gn 11,4). Em Pentecostes, estas divisões são superadas. Já não há orgulho em relação a DEUS, nenhum fechamento de uns aos outros, mas abertura a DEUS saída para anunciar a sua palavra: uma língua nova, do amor que o espírito derrama nos corações( cf Rm 5,5); uma língua que todos podem compreender e que acolhida, pode se expressa em cada existência e cultura. A língua do espírito do evangelho, é a língua da comunhão, que convida a superar fechamentos e indiferenças, divisões  e oposições. Cada um deve perguntar:  como me deixo
guiar pelo Espírito Santo, de modo  que minha vida e o meu testemunho  de FÉ de unidade e comunhão? Levo a palavra de reconciliação e o amor, que o Evangelho, aos ambientes onde vivo? Às vezes parece repetir-se hoje o que aconteceu em babel: divisões, incapacidade de compreensão, rivalidades, inveja e egoísmo. Que faço na minha vida? Crio unidade ao meu redor?Ou divido com mexericos críticas e inveja? O que faço?
Pensemos nisto. Levar o Evangelho e viver em primeiro lugar a reconciliação, o perdão, a Paz, a unidade e o amor que o Espírito Santo nós da. Recordemos as palavras de JESUS. Nisto todos conhecerão que são meus discípulos, se vos  amardes  uns aos outros ( Jo 13 34-35).


Suave e reconfortante   alegria de Evangelizar


Um segundo elemento: no dia de pentecostes Pedro cheio de Espírito Santo, põe-se de pé com os onze em voz alta (At2,14) e com franqueza (v.29) anuncia  a boa notícia  de  JESUS, que deu a sua vida pela nossa salvação e que DEUS ressuscitou  dos mortos.
Eis outro efeito da obra  do Espírito Santo: a coragem de anunciar a novidade do Evangelho de JESUS a todos com franqueza ( parrésia), em voz alta, em todos os tempos e lugares. E isto verifica-se também hoje para a Igreja e para cada um de nós: do fogo de pentecostes, da obra do Espírito Santo , libertam-se sempre novas energias de missão, outros caminhos  para anunciar a mensagem de salvação e nova coragem para evangelizar.
 Nunca nos fechemos a esta ação! Vamos com humildade e coragem o evangelho! Testemunhos a novidade a esperança e a alegria que o Senhor traz à vida. Sintamos em nós a suave e reconfortante alegria de evangelizar, e anunciar Jesus, nos dá alegria ; ao contrário, o egoísmo da-nós amargura tristeza, desânimo ; evangelizar anima-nos.

Sem a oração, o nosso agir torna-se vazio

 Menciono só um terceiro elemento , mas  que particularmente: uma  nova evangelização, uma Igreja que evangeliza, deve , deve  começar a partir da oração , do pedir, como os Apóstolos no cenáculo, o fogo do Espírito Santo.
Só a relação fiel e intensa com DEUS  permiti sair dos próprios fechamentos e anunciar o Evangelho com parrésia. Sem a oração, o nosso agir torna-se vazio e nosso anunciar não tem alma e não tem alma e não e animado pelo espírito.
Caros amigos, como afirmou Bento XVI, hoje  IGREJA sente, sobretudo o vento do  Espírito Santo que nós ajuda , e nós mostra o caminho reto; e assim, como novo entusiasmo, estamos a caminho e damos graças ao Senhor (Saudação à assembleia dos Bispos, 27-10-2012). Renovemos  cada dia a confiança de que ele age em nós, está dentro de nós e nós dá o fervor apostólico, a paz e a alegria. Deixemos-nos guiar por ele , sejamos homens e mulheres de oração, que testemunham o Evangelho com coragem, tornando-nos no nosso mundo instrumento da unidade e da comunhão com DEUS.