sábado, 11 de outubro de 2014

A voz do Papa. A parábola do semeador.


                                                     


 Esta parábola fala a cada um de nós  como falava com os ouvintes de JESUS há dois mil  anos. E nos recorda que também  nós somos semeadores

Quando fala ao povo, Jesus recorre a muitas parábolas: uma linguagem que todos  podem compreender, com imagens  tiradas da natureza e  das situações da vida diária.

A semente que caiu  no terreno fértil

A primeira  que ele narra é uma introdução  a todas as parábolas: é aquela do semeador, que sem poupar lança  as suas sementes  em todos tipos de terreno. E o  verdadeiro protagonista desta parábola é precisamente a semente, que produz  mais ou menos frutos, em conformidade com o terreno onde ela caiu. Os primeiros  três terrenos  são improdutivos: ao longo da estrada a semente é comida  pelos pássaros; no terreno pedregoso, os rebentos secam-se imediatamente porque não tem raízes no meio dos arbustos a semente é sufocada pelos espinhos. O quarto terreno  é fértil,  e somente ali a semente  medra  e produz fruto.
Neste caso, JESUS não se limitou  a apresentar a parábola; também a explicou aos seus discípulos. A semente que caiu ao longo do caminho indica quantos ouvem o anúncio do reino de DEUS, mas não o acolhem ; assim, sobrevém o maligno e leva-a embora. Com efeito, o Maligno não quer que a semente do Evangelho  germine no coração  dos homens. Esta é a primeira comparação. A segunda consiste na semente que caiu no meio das pedras: ela representa as pessoas  que escuta a palavra de DEUS  e que acolhem imediatamente, mas de modo superficial, porque não tem raízes e são inconstante; e quando  chegam as dificuldades e as tribulações, estas pessoas deixam-se abater  repentinamente . O terceiro caso é o da semente que caiu entre os arbustos:   Jesus explica que se refere às pessoas  que ouvem a palavra mas, por causas das preocupações  mundanas e da sedução da riqueza, é sufocada.
Finalmente, a semente que caiu no terreno fértil representa quantos escutam a palavra, aqueles  que acolhem, cultivam  e compreende, e ela da fruto. O modelo perfeito desta terra boa é a Virgem Maria.

 Também nós somos  semeadores

  Hoje esta parábola fala a cada um de nós, como falava aos ouvintes de JESUS  há dois mil anos. Ela recorda-nos que nós somos  o terreno  onde o senhor  lança indefes-samente  a semente da palavra  e do seu amor. Com que disposições  a acolhemos? E podemos levantar a seguinte  pergunta: como e o nosso coração? com  qual dos terreno  ele se assemelha: uma estrada, um terreno pedregoso, um arbusto?  depende de nós - tornar-nos  um terreno bom ou sem espinhos nem pedregulhos, mas desbravado e cultivado com esmero, a fim de poder produzir bons frutos para nós é para os irmãos.
    E far-nos-á  bem não esquecer que também nós somos semeadores.
Deus lança semente boas,  e também  aqui podemos interrogar-nos: que tipo de semente sai do nosso coração e da nossa boca? as nossas palavras podem fazer muito bem mas inclusive  muito mal; podem  animar e podem nos deprimir. Recordai-vos: o que conta  não e aquilo que entra, mas o que sai  da nossa boca  do nosso coração.

 Com o seu exemplo.Nossa Senhora nos ensine a acolher a palavra, cultivá-la
 e a fazê-la frutificar em nós e nós outros!      

                                                
                                                        
 Excerto do Angelus de 13-07-2014

    Arautos do EVANGELHO.








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