sábado, 12 de julho de 2014

A voz do Papa. Lázaro, sai para fora.

                                                                                                                                  



O gesto de Jesus que ressuscita Lázaro mostra até onde pode chegar a força da graça de DEUS e, portanto, até onde pode chegar a nossa conversão, a nossa  mudança.


 O Evangelho deste 5º  Domingo  da quaresma narra-nos a ressurreição de Lázaro.É o ápice dos sinais prodigiosos realizados por Jesus: trata-se de um gesto muito, demasiado grande, claramente  divino para ser tolerado pelos sumos sacerdotes, os quais, tendo sabido do fato, tomaram a decisão de matar de Jesus(cf 11,53).

Deus quer que tenhamos vida em abundância



 Lázaro já estava morto há três dias; e às irmãs  Marta e Maria Ele disse palavras que se gravaram para sempre na memoria  da comunidade  cristã. Jesus diz assim: Eu sou a ressurreição e a vida;quem acredita em mim não morrerá  eternamente (jo 11,25-26).
 Sobre esta palavra do senhor nós acreditamos que a vida  de quem crê em Jesus e seque os seus mandamentos, depois da morte será transformada numa vida nova, plena e imortal. Assim como Jesus ressuscitou  com o próprio corpo, mas não voltou a uma vida  terrena, também nós ressurgiremos  com os nossos corpos  que serão transfigurados em corpos gloriosos. Ele espera  por nós  junto do pai, e a força do Espírito Santo, que ressuscitou que o ressuscitou , ressuscitará  também  quem estiver  unido a Ele.
Diante do túmulo  fechado do amigo  Lázaro,  Jesus  bradou em voz alta: Lázaro, sai  para fora! e o morto saiu, com os pés e as mãos ligados  com faixas, e o rosto  coberto com um sudário (verc 43-44). Este brado peremptório  é dirigido a cada  homem , porque  todos estamos marcados pela morte, todos nó; e a voz daquele  que é o dono  da vida  e quer  que todos  a tenhamos em abundância (jo 10,10-10).

Não há limites para a misericórdia divina



Cristo não se resigna com os sepulcros  que nós construirmos  com as nossas escolhas de mal e de morte, com os nossos erros, com, os nossos pecados, Ele não se resigna com isto! Ele convida-nos. quase nos ordena, que saiamos do túmulo no qual os nossos pecados nos fizeram cair.
Chama-nos insistentemente a sair  da escuridão da prisão na qual nos fechamos, contentando-nos com uma vida falsa, egoísta, medíocre. Sai,diz-nos, Sai!
E um bom convite à verdadeira  liberdade, a deixar-nos alcance por estas palavras de jesus que hoje repete a cada um de nós.
Um convite à  deixar-nos libertar das faixas das faixas do orgulho. Porque o orgulho torna-nos  escravos, escravos de nos mesmo , escravos de tantos ídolos,de tantas coisas. A nossa ressurreição começa por aqui: quando decidimos a obedecer a este mandamentos  de Jesus  saindo para a luz , para a vida quando caem do nosso rosto as mascaras muitas vezes nós estamos mascarados  pelo pecado, as mascaras  devem cair  e reencontrarmos a coragem do nosso rosto original, criado à imagem e semelhança de DEUS.
 O gesto de Jesus  que ressuscita  Lázaro mostra até onde pode chegar a força da graça de DEUS e portanto , ate onde pode chegar a nossa conversão, a nossa mudança. Mas reparai: não há limite  algum a misericórdia divina oferecida a todos! Não há limite algum à misericórdia divina oferecida a todos! Recordai-vos  bem esta frase. E Podemos dizê-la todos juntos; Não há limite algum á misericórdia divina oferecida a todos. O senhor está sempre pronto a levantar a pedra do sepulcro dos nossos pecados, que separa dele, a luz dos vivos. 
Angelus 6-4-2014
Arautos do Evangelho